quarta-feira, 29 de junho de 2011

HISTÓRICO DO CENTRO DE HABILITAÇÃO ANA CORDEIRO


HISTÓRICO DO CENTRO DE HABILITAÇÃO ANA CORDEIRO - CHAC
O Centro de Habilitação Ana Cordeiro – CHAC , foi fundado pelo Serviço Social do Estado – SERSE em 1968, com o nome de Escola de Educação Especial “Ana Cordeiro”. Conforme consta nos arquivos, em maio de 68 eram dados os primeiros passos para a implantação da escola quando a então Primeira Dama do Estado, D. Teresinha Nunes de Barros enviou uma equipe de professores ao Rio de Janeiro para cursos de especialização em educação especial, ao tempo em que eram realizadas as primeiras triagens de alunos. Inicialmente foram 32 alunos, atendidos em três salas cedidas pela LBA. Em quatro meses de atividades as instalações físicas já não comportavam o número de crianças matriculadas. E, em 26 de agosto de 1968 a escola era transferida para o prédio atual, com apenas um bloco, onde antes funcionava o Centro Educacional Simplício Mendes (Casa do Menor).
O nome “Ana Cordeiro" foi dado à escola em homenagem a Ana Cordeiro Soares “DONANA”, professora notável que se destacou por sua atuação em diversas escolas do ensino público teresinense (como professora e diretora), tendo participação também na implantação do serviço médico em escolas públicas no Piauí.
Equipe fundadora:
· Teresinha Nunes de Barros – Primeira Dama do Estado e Presidente do SERSE;
· Yole Maria Lobo Nogueira (diretora) e Leda Maria de Aragão Araujo Rego
(professora) – iniciaram as primeiras triagens dos alunos;
Maria de Jesus S. Nascimento; Maria do Socorro de Sá Lima; Maria Neusa Feitosa;
Natércia de Lima Cordão; Aldenora Pereira l.ima; – primeiros professores;
O atendimento educacional iniciado pela Escola Ana Cordeiro incluía: recreação; música (com bandinha criada na própria escola); teatro de fantoches; estimulação e outras atividades como, atividades na água (realizadas nas coroas do Rio Parnaiba); e passeios no parque (na época existente na cidade de Timon/MA). Havia também o regime de semi-internato para alguns alunos, cujas famílias apresentavam maiores problemas.
Em 1970, quando foi criada a Assessoria de Educação de Excepcionais e a escola passou para a jurisdição da Secretaria Estadual da Educação.
Em 1973, após exaustivo estudo de ordem médico-psico-social realizado pela Secretaria da Educação em parceria com a Secretaria da Saúde (para solucionar problemas até então atribuídos aos métodos pedagógicos), foram constatadas situações problemas atribuídas a fatores como: desnutrição (fator econômico); audições de gestação e parto (pré-natal e assistência materno-infantil); e patologia familiar associada.
Em dezembro de 1973, sob a coordenação da Diretora Yole a equipe interdisciplinar da Escola de Educação Especial “Ana Cordeiro” estrutura projeto de transformação da escola em Centro de Habilitação Ana Cordeiro – CHAC, que em fevereiro de 1974 é aprovado pelo então Secretário da Educação, Professor Raimundo Wall Ferraz.
A escola foi crescendo rapidamente e ainda nos anos 70 outros setores foram criados como: a Oficina Protegida (para marcenaria); o setor de Atividades da Vida Diária (AVD); e o setor médico, passando, portanto, a contar com atendimento médico, psicológico, social e terapêutico, além da escolaridade. Com a promoção de bingos e rifas a escola montou um parquinho que funcionava onde hoje se encontra a Oficina de Marçenaria, construída no início dos anos 90.
Fizeram parte da primeira equipe muitiprofissial, além dos membros fundadores:
· Terezinha Lages – secretária;
· Eva de Sousa Silva – zeladora;
· Miguel Ramos Rodrigues e Marcelino Martins – fisioterapeutas;
· Mardônio de Sousa Paz – psiquiatra;
· Francisco Santana Castelo Branco Filho – clínico;
· Socorro Martins e Maria José Minora – neuropediatras;
· Teresa Sandes – assistente social;
· Vânia Monte de Sousa Borges – técnico em terapia da palavra;
· Margit Alverga – psicóloga;
· Luzimar Silva Santos – auxiliar de fisioterapia
· Raimunda Pereira, Teresinha Rios Nogueira, Maria Lídia Rego, Aldaires Saraiva Brito Campos, Francisca Teresa Lima Sousa, Teresa Veras, Célia Aragão, Maria de Nazaré do Nascimento Queiroz; Izabel Paiva – professores;
· José Wilsom Perudá do Prado e José Candeia Sobrinho – motoristas;
· Salomão Barbosa Nunes - marceneiro.
O CHAC tem a missão de fazer com que o aluno com necessidades educativas especiais se reconheça e seja reconhecido como cidadao de direitos, proporcionando-lhe atendimento especializado necessário ao desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de auto-realização, preparação para o trabalho e exercício de cidadania. Desde o final da década de 70 e início dos anos 80, vários alunos foram colocados no mercado de trabalho através de parceria da Escola com o Grupo Claudino (programa bolsa de trabalho).
Na década atual, o ano de 2000 foi muito importante para o Centro, após sucessivos anos de solicitação,conseguimos a reforma geral da escola com a ampliação de várias dependências, construção da Quadra Esportiva Governador Mão Santa, construção de mais 04 salas de aula, bem como implantação do Laboratório de informática com 10 computadores.
No aspecto financeiro, até meados de 2002 a escola contava com uma verba federal destinada a suprimento alimentar adquirida em convênio entre a Secretaria da Educação, Fundação LBA e Ministério da Assistência Social ( através LOAS), que favorecia uma alimentação de qualidade e adequada às necessidades nutricionais dos alunos.
Em relação ao sistema de atendimento a partir da reforma estrutural de 2000, a escolaridade diversificou suas ações, passando de um complemento terapêutico e abrangendo conteúdos cognitivos, procedimentais e atitudinais. Iniciou-se o atendimento à Educação de Jovens e Adultos que foi reestruturado a partir de 2003.
Com a criação do Centro Integrado de Educação Especial – CIES, que foi inaugurado em abril de 2007 recebendo os alunos na faixa etária de zero a 14 anos, o CHAC passa por nova estruturação atendendo os alunos maiores de 15 anos, direcionando as ações não somente para o Atendimento Educacional Especializado –AEE para alunos incluídos na escola regular e atendimento terapêutico; mas, principalmente, preparação para o mercado de trabalho.
Até o ano de 2011 09 (nove) alunos foram incluídos no mercado de trabalho e 50 (cinquenta) alunos estão incluídos nas escolas regulares do Estado, do município e da rede particular
Postado por Lúcia Maria Barbosa de Oliveira
Diretora Adjunta do Centro de Habilitação Ana Cordeiro
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Inclusão dos Alunos Surdos na Unidade Escolar Profª Adamir Leal

 

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HISTÓRICO DO PROCESSO DE INCLUSÃO DOS ALUNOS SURDOS NA UNIDADE ESCOLAR PROFª ADAMIR LEAL

Desde 1999, a Unidade Escolar Profª Adamir Leal vêm trabalhando com os alunos surdos .Os primeiros alunos a chegarem na escola eram oriundos da Unidade Escolar Consuelo Pinheiro, num total de 06 educandos na faixa de 12 a 22 anos. Após a luta dos pais em inseri-los numa escola próxima a sua residência.

A escola não tinha nenhum profissional capacitado para receber estes alunos, mesmo assim a equipe gestora representada pela profª Naiza Ferreira de Paiva e todos os professores receberam com entusiasmo estes alunos apesar das dificuldades.

Diante da nova demanda a escola formou uma classe especial para atender esses alunos todos eram alfabetizados e estava cursando a 2ª série do ensino fundamental.Eliane Alves Barbosa foi a primeira professora desses alunos, mesmo não conhecendo a Língua de sinais ( LIBRAS) , a educadora foi em busca de formação.

Em 2000 a Secretaria de Educação enviou a professora para participar de uma formação Em libras pela FNEIS (Federação de Educação Integral de Surdos) no Rio de Janeiro.

A partir de 2005 os alunos surdos são incluídos nas salas regulares em consonância com a LDB (Lei Diretrizes e Bases da Educação 9394/96), assim fez necessário um trabalho de conscientização da importância do convívio com as diferenças,posteriormente criou-se a sala de recursos atualmente denominada sala do AEE (ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO) destinada ao atendimento dos alunos especiais no horário contrário da sala regular.

O atendimento ao aluno surdo nessa sala constitui-se bem três momentos didáticos -pedagógicos: aula em libras, aulas de libras e aula de português. Observe nos seguintes slides como isso corre.

image PROFESSOR EXPLORANDO O CONTEÚDO CURRICULAR EQUAÇÃO DO GRAU PARA ALUNOS COM SURDEZ

image PROFESSOR EXPLORANDO COM O ALUNO COM SURDEZ O CONTEÚDO SOBRE OS ESTADOS BRASILEROS

image PROFESSOR MINISTRADO AULA EM LINGUA DE SINAIS SOBRE “ANIMAIS” E CONTEXTUALIZANDO DIFERENTES FORMAS POSSÍVEIS

image ALUNOS COM SURDEZ MOSTRANDO OS ESTADOS E EXPLICANDO COMO É FEITO SEU SINAL EM LIBRAS.

imageALUNOS MONTANDO JOGOS seqüência LÓGICA PARA POSTERIOMENTE PRODUZIR TEXTOS.

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PROFESSORA EXPLICANDO COMO PRODUZIR TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA - Eliane Alves Barbosa, primeira professora de LIBRAS nesta instituição.

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